Marla é uma loirinha que fica no caixa, todo mundo sabe que ela dá para o marido da dona da pensão, fato que ou ela faz vista grossa ou realmente é cega de não perceber. Com filho na barriga e tudo, o Seu Marco fica na esquina no meio da tarde esperando a rapariga aparecer. Dali vão para o terreno atrás do curral e vai ali mesmo no meio das vaquinhas ordenhar direto das tetas da bichinha o que a patroa regula em casa porque isso não é coisa de mulher direita.
Para variar não era um dos melhores dias do pobre lenhador. Chegou cheio de fome e queria logo atacar a primeira coisa que se parecesse com comida pela frente. A casa estava cheia, tudo bem, mas meia hora esperando ser atendido era o fim da picada. Dona Arlete estava na porta procurando o marido e Ruffus pensou em marcar com ela o flagrante, na certa aquela piranha devia estar dando aquela bocetinha para aquele filha da puta. Resolveu ir sozinho conferir e qual não foi sua surpresa encontrar os dois de papo no mesmo lugar onde os moleques da rua costumam se divertir quando o casalzinho se encontra.
Puto da vida resolveu não atrapalhar os pombinhos, a sacanagem ia ser maior se fizesse a própria esposa flagrar os dois. Não, não, isso não era suficiente, devia era foder de vez com aquela porra toda. Mas veio a razão, muita gente dependia daquela pensão para comer ali, não tinha mais nada naquele vale parecido, enfim. Resignado na sua própria desgraça pessoal, o estômago roncando que só, deixou de almoçar, voltou ao trabalho e ficou de comer alguma sobra que um dos aprendizes possam ter deixado, não podia se demorar mais em arranjar problemas pros outros, mesmo que isso resolvesse o seu problema.
Ruffus percebeu que algumas pessoas tem realmente que se foder, por mais duro que dêem diariamente. E se você não for gostosa e dê para o patrão, melhor enfiar o rabo entre as pernas e torcer para voltar melhor na próxima encarnação, porque nesta tu vai ser sempre um fodido do caralho.

- Dá na boquinha, dá na boquinha que a loirinha adora!!!!